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O ateliê Angá foi idealizado pela jornalista e artesã Carolina Rizzo e abriu as portas em novembro de 2024. O principal objetivo é oferecer um espaço aconchegante para que os alunos exercitem a criatividade e saiam mais relaxados. O espaço também oferece oficinas criativas empresariais (dentro do ateliê ou na própria empresa) com o objetivo de promover o desenvolvimento físico, mental, emocional e cognitivo, a expressão individual, a inclusão social e o fortalecimento da comunidade. Entre as atividades oferecidas estão a cerâmica fria, pintura de ecobags, macramê, aquarela, arteterapia, entre outras.

Como tudo começou
Em 2020, ano da pandemia, a artesã Carolina Rizzo se mudou com o marido e o filho, com então 7 meses, para Israel. Lá, o seu parceiro assumiu um cargo na área de comércio exterior. Formada em jornalismo e especialista em gerenciamento de crises internacionais, Carolina sempre trabalhou com coberturas jornalísticas a nível nacional e chegou a fazer reportagens como correspondente internacional freelancer para veículos como o Estado de São Paulo, Metrópoles e CNN em Israel. Mas foram as oficinas de artes detrás dos muros da Cidade Antiga de Jerusalém que serviram de refúgio durante os três anos que passou na Terra Santa. Carolina chegou a cursar 7 semestres de Artes Plásticas na UnB em 2004, antes de trocar o curso para jornalismo. E desde 2020 tem se dedicado ao estudo das artes, tanto teórico quanto prático. Estudou pintura acrílica com Hannah Webb, Lossapardo e Priscila Barbosa, e aprimorou as suas técnicas em pintura a óleo enquanto estudou com a artista plástica Silvie Eidam, em Brasília, em 2024. Carolina também estudou pintura têxtil com Denise Meneghello e estamparia digital.

Durante a especialização que fez em Gerenciamento de Crises, Carolina percebeu o quanto a prevenção é importante para evitar o desencadeamento de colapsos, entre eles, os emocionais. Ela acredita no poder terapêutico das artes para evitar o sofrimento psíquico. Um estudo produzido em 2020 pela University College London apontou que ter hobbies reduzem sintomas de depressão em até 30%. Além disso, a prática de atividades criativas provou ser um remédio para aqueles que estavam com depressão. Quem começou a se dedicar a alguma atividade nas horas vagas, teve melhora nos sintomas e um aumento surpreendente de 272% nas chances de recuperação.

E é com o objetivo de resgatar as pessoas que estão adoecendo mentalmente, seja na escola ou no trabalho, que o Ateliê Angá quer atuar, ao proporcionar aos alunos não apenas novas habilidades artísticas, mas a reconexão com eles mesmos, a interação social e o relaxamento.

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